Sonia Rinaldi
Nossa vivência nesses 11 anos de coordenação da ANT tem nos trazido a clara percepção da evolução que viemos galgando.
Nesse caminho descobrimos a importância de seguirmos lado a lado com a investigação científica, pois só isso pode dar real credibilidade ao nosso trabalho.
Recentemente pudemos atestar com Laudos a veracidade das Vozes Reversas (ver nossas revistas número 40 e 41) e vários outros atestando a veracidade dos contatos.
Mas, até hoje, em nenhum lugar do mundo, havia ocorrido a identificação plena de um trascontato e seu real emissor.
Digamos que para efeito de Ciência, um simples nome registrado através de um transcontato, não vale.
A única forma de tal ser aceito, seria através dos rigorosos cálculos que compõe uma Análise Técnica de vozes.
E esse foi como que um "presente" que recebemos, às vésperas da vinda do astronauta Edgard Mitchell à nossa residência.
Desde que iniciaram as propostas de parceria entre o nosso grupo internacional GAIT – Global Association for Instrumental Transcommunication e o IONS – Institute of Noetics Sciences (EUA), sabíamos que teríamos que imprimir rigor absoluto nas pesquisas, só assim, seriam consideradas pelos cientistas.
Quando anunciaram que o Prof. Dr. Edgard Mitchell viria a minha casa, procuramos alinhar casos bastante evidentes a favor da nossa tese sobrevivencialista.
Ele foi o fundador do IONS, tão logo retornou de sua viagem à lua, tendo sido o sexto homem a pisar nela, na missão da Apolo 14.
(Mais detalhes estarão na nossa revista 42).
Foi exatamente nessa fase que surgiu o caso, ocorrido com a associada Zilda Monteiro, cujos dados (transcontatos) foram enviados para análise ao Dr. Alessandro Pecci.
Se essa foi, ou não, mais uma ajuda dos nossos Amigos Comunicantes, não sabemos – mas garantiu que o astronauta ficasse bastante impressionado ao ver os números e os gráficos.
Antes do Laudo, ninguém melhor para descrever os fatos, do que a própria Zilda. Ei-lo:
O CASO
Zilda Monteiro
O NOSSO PASSADO...
"Fui casada com o Edson durante 5 anos. Nós tínhamos alguns problemas de relacionamento mas, apesar disso, sempre acreditamos que tínhamos alguma ligação espiritual.
A TCI aconteceu em nossas vidas num momento em que estávamos despertando para a consciência da sobrevivência do espírito e sentimos a necessidade de conhecermos mais sobre o tema.
Foi com grande interesse que lemos vários livros sobre TCI e o Edson, mais ousado, logo começou suas gravações. Eu demorei um pouco mais, pois me sentia um pouco insegura e queria me informar melhor.
Logo no início de seus experimentos, ele obteve resultados, fato que me surpreendeu, pois acreditava que os resultados só viriam após longo tempo de dedicação.
O Edson gravava duas vezes por semana e, em cada gravação, usava duas fitas diferentes para comparar os resultados posteriormente.
Animada pelo seu sucesso, decidi iniciar (1996) e comecei as gravações, o que venho fazendo até hoje.
Viemos a nos separar em 1997. A partir daí o Edson interrompeu suas gravações, mas sempre teve em mente retomar seu trabalho, assim que fosse possível.
Ele mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro (abr-1999),e nos afastamos.
O ENFARTO...
No dia 30/06/99, o Edson sofreu um infarto e foi internado no Hospital das Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
No dia 06/07/99, ele pediu a Cláudia, então sua nova companheira, para me ligar e me informar de seu estado, pois receava que eu não iria querer falar com ele. Ao telefone, eu a agradeci pelo recado e desejei de coração melhoras e breve recuperação.
Após desligar, tomei consciência da gravidade da situação e percebi que não tinha seu telefone nem como contatá-lo. Temi que algo pior lhe acontecesse e eu não teria informações.
Através de outras pessoas, finalmente consegui o telefone em 07/07/99. Ele ainda estava internado e falamos longamente.
Notei que ele estava muito profundamente emocionado. Contou-me que apesar de estar medicado com sedativos, não conseguia dormir. Parecia ainda nutrir por mim, amor e muito respeito.
Falou-me que pretendia retomar os experimentos de TCI, mas, que receava que as pessoas que agora o rodeavam não compreenderiam.
Falou também de seu desejo de voltar a fazer o Evangelho no Lar, como fazíamos, quando estávamos casados. Isso tudo lhe fazia bem a alma. Por fim, informou que iria fazer uns exames na 5ª feira, dia 08/07/99, e que esses exames definiriam se ele faria uma cirurgia de ponte de Safena, uma uma Angioplastia, ou talvez apenas saísse do hospital. Inisisti para que ele me ligasse na 5ªf. mesmo, assim que tivesse uma posição.
Como havíamos nos afastado por um tempo, perguntou-me se eu já tinha CELULAR, e pediu-me o número.
Guardou de cabeça e cumpriu o combinado:
na 5ª feira, 08/07/99, ele me ligou e informou que havia tentado muitas vezes e sempre caía na Caixa Postal.
Noticiou que pelos exames realizados no hospital, ele teria que se submeter a uma Angioplastia na 6ª feira, 09/07/99, e estava com muito receio.
Ele fumava muito e os médicos lhe haviam falado que teria que parar de fumar e isto lhe era difícil de aceitar. Busquei tranquilizá-lo, dizendo que a Angioplastia seria um procedimento relativamente simples, e comparei com o caso de meu pai, com quase o dobro de sua idade, já havia feito 4 Pontes de Safena e estava ótimo.
Sugeri que ele orasse, e confiasse. Lembrei-o de uma experiência que vivenciamos, de um perfume que subitamente invadiu nosso apartamento (um aroma delicioso e indescritível), às 3 hs da manhã, fazendo com que ele me acordasse para sentir e, juntos, nos emocionamos muito.
Falei também para que mentalizasse nossos amigos espirituais, os nossos comunicantes via TCI, que por certo o ajudariam.
Emotivo que estava, parecia um pouco arrependido de fatos passados e chamou-me de "meu amor" e ao final, mandou um "beijo em seu coração".
A PROMESSA...
Encerramos a conversação com o meu pedido de que, assim que ele saísse do hospital, me ligasse.
Não sei se brincando, ou se sério, prometeu:
-"SE EU NAÕ LIGAR DAQUI... LIGO DE "LÁ"..."
AGRAVAMENTO... E MORTE...
No dia 09/07/99, durante o início do procedimento da Angioplastia, que se realizaria com sedação apenas, ele teve novo infracto e teve que ser levado imediatamente para a UTI.
Lá ele se despediu de sua mãe e da companheira, Cláudia, pedindo-lhe que deixasse o celular com ele lá, pois queria falar com alguém. (Não foi atendido porque o hospital não permite o uso de celular na UTI). Ambas o deixaram porém muito preocupadas. Assim que chegaram em casa, receberam o aviso de que ele sofrera parada cardíaca, e que retornassem imediatamente.
Após esse dia, 09/07/99, ele nunca mais voltou à consciência. Só respirava por aparelhos e depois, foi submetido a uma Traqueotomia.
Acompanhando a distância o desenrolar dos fatos, cheguei a pedir ajuda no Centro Espírita que freqüento, e o que os amigos do Outro Lado informavam era que: ele estava num processo de decisão, entre ir para o mundo espiritual ou ficar; se ficasse (sobrevivesse), seria num estado vegetativo, o que ele não estava aceitando.
Ficou na UTI durante 39 dias, vindo a falecer em 16/08/99.
O CONTATO...
No dia 10/09/99, a noite, tendo chegado do escritório, coloquei o celular para carregar.
Quando o retirei, observei que havia uma mensagem na Caixa Postal. Ao ouvir, uma sensação de estranheza me tomou.
Uma voz rouca, como que cansada, porem claríssima, disse:
"EU TE AMO" - e, logo em seguida, um ruído com voz, porém de difícil compreensão.
O primeiro ímpeto foi o de apagar a mensagem, pois achei que seria um engano apenas.
No dia 11/09/99, à noite, liguei para a Sonia Rinaldi (coordenadora da ANT – Associação Nacional de Transcomunicadores) e lhe contei. Curiosamente, quando dias antes eu lhe comuniquei do falecimento do Edson, ela disse de imediato:
-"Ele vai se comunicar, espera".
Seria???
Conversamos e concluímos que, naquele momento, os dados em mãos eram insuficientes. Eu tinha de concreto apenas uma promessa do Edson... e um simples recado pelo celular.
Como a nossa linha de ação em Transcomunicação é de total imparcialidade e rigoroso controle científico, lembramos que eu tinha comigo muitas fitas do Edson, com sua voz, dos muitos experimentos que fazíamos.
Como eu não tinha como gravar a mensagem (retirá-la da Caixa Postal) pedi a Sonia que o fizesse, dando a ela o meu código de acesso às mensagens de meu celular.
UMA PRIMEIRA CONFIRMAÇÃO...
Para atender a sugestão da Sonia, busquei uma caixa na qual o Edson havia deixado aproximadamente umas 50 fitas cassette.
Como me encontrava inquieta com a possibilidade (ou não) de ter sido uma mensagem dele, no momento em que olhei as fitas, pedi, mentalmente uma prova e, se realmente ele tivesse me deixado aquela mensagem no celular, que me desse um sinal.
Não fazia idéia de COMO tal "confirmação" poderia vir, enfim...
Aleatoriamente, peguei uma fita dentre as tantas, sem saber, claro, o que continha.
Quando coloquei no gravador para fazer uma cópia, levei um susto:
Lembro aqui que a mensagem deixada no celular ocorreu em 10 de setembro de 1999. Pois bem, a fita que peguei, dentre dezenas, era uma gravação do Edson realizada exatamente no dia 10 de setembro de 1997!
MAIS CONFIRMAÇÕES...
A pedido da Sonia, fiz no Domingo (12/09/99) um experimento com meu gravador, no qual insistentemente perguntei ao Edson se a mensagem deixada no celular era dele.
Enviei esse experimento e mais a fita com a voz do Edson vivo, e aguardei.
A Sonia ouviu e transcreveu as dezenas de contatos encontrados no experimento, incluindo a confirmação, como por exemplo:
Quando perguntei, "foi você Edson?", logo uma voz masculina respondeu:
"Claro que foi", e uma voz feminina complementou: "Ele está aqui".
Mas algumas respostas foram mais definitivas.
Numa, a Sonia informou ter ouvido: "Mamãe cuida da minha filha"; ocorre que ninguém sabia (nem a Sonia) que o Edson tinha uma filhinha fora do casamento;
Também, surgiu a palavra "Aniversário" – isso me chocou, pois um tinha feito aniversário um dia antes, e nos tempos de casada, e mesmo depois, jamais o Edson se esqueceu de meu aniversário.
E MAIS...
Tendo a fita em mãos, a Sonia digitalizou a gravação e pode "limpar" aquele ruído que se seguia à mensagem. E ali dizia: "AVISEI".
Penso que conforme era sua vontade, voltou a fazer experimentos, só que de Lá para Cá, e talvez esse tenha sido um dos presentes de aniversário mais emocionante que eu poderia ter recebido, principalmente pela oportunidade de oferecer dados que cientistas viriam a processar... e constituir o primeiro caso documentado de identificação de um falecido.
O AUDIO
Eis a mensagem registrada na caixa postal do celular, que diz, com voz rouca (própria de quem esteve com traqueostomia até poucos dias), e sugere esforço para ter falado. A voz diz:
-"EU TE AMO.... AVISEI".
O PRIMEIRO CASO DE
IDENTIFICAÇÃO DE FALECIDO
(com Áudio e Laudo)
Sonia Rinaldi
Nossa vivência nesses 11 anos de coordenação da ANT tem nos trazido a clara percepção da evolução que viemos galgando.
Nesse caminho descobrimos a importância de seguirmos lado a lado com a investigação científica, pois só isso pode dar real credibilidade ao nosso trabalho.
Recentemente pudemos atestar com Laudos a veracidade das Vozes Reversas (ver nossas revistas número 40 e 41) e vários outros atestando a veracidade dos contatos.
Mas, até hoje, em nenhum lugar do mundo, havia ocorrido a identificação plena de um trascontato e seu real emissor.
Digamos que para efeito de Ciência, um simples nome registrado através de um transcontato, não vale.
A única forma de tal ser aceito, seria através dos rigorosos cálculos que compõe uma Análise Técnica de vozes.
E esse foi como que um "presente" que recebemos, às vésperas da vinda do astronauta Edgard Mitchell à nossa residência.
Desde que iniciaram as propostas de parceria entre o nosso grupo internacional GAIT – Global Association for Instrumental Transcommunication e o IONS – Institute of Noetics Sciences (EUA), sabíamos que teríamos que imprimir rigor absoluto nas pesquisas, só assim, seriam consideradas pelos cientistas.
Quando anunciaram que o Prof. Dr. Edgard Mitchell viria a minha casa, procuramos alinhar casos bastante evidentes a favor da nossa tese sobrevivencialista.
Ele foi o fundador do IONS, tão logo retornou de sua viagem à lua, tendo sido o sexto homem a pisar nela, na missão da Apolo 14.
(Mais detalhes estarão na nossa revista 42).
Foi exatamente nessa fase que surgiu o caso, ocorrido com a associada Zilda Monteiro, cujos dados (transcontatos) foram enviados para análise ao Dr. Alessandro Pecci.
Se essa foi, ou não, mais uma ajuda dos nossos Amigos Comunicantes, não sabemos – mas garantiu que o astronauta ficasse bastante impressionado ao ver os números e os gráficos.
Antes do Laudo, ninguém melhor para descrever os fatos, do que a própria Zilda. Ei-lo:
O CASO
Zilda Monteiro
O NOSSO PASSADO...
"Fui casada com o Edson durante 5 anos. Nós tínhamos alguns problemas de relacionamento mas, apesar disso, sempre acreditamos que tínhamos alguma ligação espiritual.
A TCI aconteceu em nossas vidas num momento em que estávamos despertando para a consciência da sobrevivência do espírito e sentimos a necessidade de conhecermos mais sobre o tema.
Foi com grande interesse que lemos vários livros sobre TCI e o Edson, mais ousado, logo começou suas gravações. Eu demorei um pouco mais, pois me sentia um pouco insegura e queria me informar melhor.
Logo no início de seus experimentos, ele obteve resultados, fato que me surpreendeu, pois acreditava que os resultados só viriam após longo tempo de dedicação.
O Edson gravava duas vezes por semana e, em cada gravação, usava duas fitas diferentes para comparar os resultados posteriormente.
Animada pelo seu sucesso, decidi iniciar (1996) e comecei as gravações, o que venho fazendo até hoje.
Viemos a nos separar em 1997. A partir daí o Edson interrompeu suas gravações, mas sempre teve em mente retomar seu trabalho, assim que fosse possível.
Ele mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro (abr-1999),e nos afastamos.
O ENFARTO...
No dia 30/06/99, o Edson sofreu um infarto e foi internado no Hospital das Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
No dia 06/07/99, ele pediu a Cláudia, então sua nova companheira, para me ligar e me informar de seu estado, pois receava que eu não iria querer falar com ele. Ao telefone, eu a agradeci pelo recado e desejei de coração melhoras e breve recuperação.
Após desligar, tomei consciência da gravidade da situação e percebi que não tinha seu telefone nem como contatá-lo. Temi que algo pior lhe acontecesse e eu não teria informações.
Através de outras pessoas, finalmente consegui o telefone em 07/07/99. Ele ainda estava internado e falamos longamente.
Notei que ele estava muito profundamente emocionado. Contou-me que apesar de estar medicado com sedativos, não conseguia dormir. Parecia ainda nutrir por mim, amor e muito respeito.
Falou-me que pretendia retomar os experimentos de TCI, mas, que receava que as pessoas que agora o rodeavam não compreenderiam.
Falou também de seu desejo de voltar a fazer o Evangelho no Lar, como fazíamos, quando estávamos casados. Isso tudo lhe fazia bem a alma. Por fim, informou que iria fazer uns exames na 5ª feira, dia 08/07/99, e que esses exames definiriam se ele faria uma cirurgia de ponte de Safena, uma uma Angioplastia, ou talvez apenas saísse do hospital. Inisisti para que ele me ligasse na 5ªf. mesmo, assim que tivesse uma posição.
Como havíamos nos afastado por um tempo, perguntou-me se eu já tinha CELULAR, e pediu-me o número.
Guardou de cabeça e cumpriu o combinado:
na 5ª feira, 08/07/99, ele me ligou e informou que havia tentado muitas vezes e sempre caía na Caixa Postal.
Noticiou que pelos exames realizados no hospital, ele teria que se submeter a uma Angioplastia na 6ª feira, 09/07/99, e estava com muito receio.
Ele fumava muito e os médicos lhe haviam falado que teria que parar de fumar e isto lhe era difícil de aceitar. Busquei tranquilizá-lo, dizendo que a Angioplastia seria um procedimento relativamente simples, e comparei com o caso de meu pai, com quase o dobro de sua idade, já havia feito 4 Pontes de Safena e estava ótimo.
Sugeri que ele orasse, e confiasse. Lembrei-o de uma experiência que vivenciamos, de um perfume que subitamente invadiu nosso apartamento (um aroma delicioso e indescritível), às 3 hs da manhã, fazendo com que ele me acordasse para sentir e, juntos, nos emocionamos muito.
Falei também para que mentalizasse nossos amigos espirituais, os nossos comunicantes via TCI, que por certo o ajudariam.
Emotivo que estava, parecia um pouco arrependido de fatos passados e chamou-me de "meu amor" e ao final, mandou um "beijo em seu coração".
A PROMESSA...
Encerramos a conversação com o meu pedido de que, assim que ele saísse do hospital, me ligasse.
Não sei se brincando, ou se sério, prometeu:
-"SE EU NAÕ LIGAR DAQUI... LIGO DE "LÁ"..."
AGRAVAMENTO... E MORTE...
No dia 09/07/99, durante o início do procedimento da Angioplastia, que se realizaria com sedação apenas, ele teve novo infracto e teve que ser levado imediatamente para a UTI.
Lá ele se despediu de sua mãe e da companheira, Cláudia, pedindo-lhe que deixasse o celular com ele lá, pois queria falar com alguém. (Não foi atendido porque o hospital não permite o uso de celular na UTI). Ambas o deixaram porém muito preocupadas. Assim que chegaram em casa, receberam o aviso de que ele sofrera parada cardíaca, e que retornassem imediatamente.
Após esse dia, 09/07/99, ele nunca mais voltou à consciência. Só respirava por aparelhos e depois, foi submetido a uma Traqueotomia.
Acompanhando a distância o desenrolar dos fatos, cheguei a pedir ajuda no Centro Espírita que freqüento, e o que os amigos do Outro Lado informavam era que: ele estava num processo de decisão, entre ir para o mundo espiritual ou ficar; se ficasse (sobrevivesse), seria num estado vegetativo, o que ele não estava aceitando.
Ficou na UTI durante 39 dias, vindo a falecer em 16/08/99.
O CONTATO...
No dia 10/09/99, a noite, tendo chegado do escritório, coloquei o celular para carregar.
Quando o retirei, observei que havia uma mensagem na Caixa Postal. Ao ouvir, uma sensação de estranheza me tomou.
Uma voz rouca, como que cansada, porem claríssima, disse:
"EU TE AMO" - e, logo em seguida, um ruído com voz, porém de difícil compreensão.
O primeiro ímpeto foi o de apagar a mensagem, pois achei que seria um engano apenas.
No dia 11/09/99, à noite, liguei para a Sonia Rinaldi (coordenadora da ANT – Associação Nacional de Transcomunicadores) e lhe contei. Curiosamente, quando dias antes eu lhe comuniquei do falecimento do Edson, ela disse de imediato:
-"Ele vai se comunicar, espera".
Seria???
Conversamos e concluímos que, naquele momento, os dados em mãos eram insuficientes. Eu tinha de concreto apenas uma promessa do Edson... e um simples recado pelo celular.
Como a nossa linha de ação em Transcomunicação é de total imparcialidade e rigoroso controle científico, lembramos que eu tinha comigo muitas fitas do Edson, com sua voz, dos muitos experimentos que fazíamos.
Como eu não tinha como gravar a mensagem (retirá-la da Caixa Postal) pedi a Sonia que o fizesse, dando a ela o meu código de acesso às mensagens de meu celular.
UMA PRIMEIRA CONFIRMAÇÃO...
Para atender a sugestão da Sonia, busquei uma caixa na qual o Edson havia deixado aproximadamente umas 50 fitas cassette.
Como me encontrava inquieta com a possibilidade (ou não) de ter sido uma mensagem dele, no momento em que olhei as fitas, pedi, mentalmente uma prova e, se realmente ele tivesse me deixado aquela mensagem no celular, que me desse um sinal.
Não fazia idéia de COMO tal "confirmação" poderia vir, enfim...
Aleatoriamente, peguei uma fita dentre as tantas, sem saber, claro, o que continha.
Quando coloquei no gravador para fazer uma cópia, levei um susto:
Lembro aqui que a mensagem deixada no celular ocorreu em 10 de setembro de 1999. Pois bem, a fita que peguei, dentre dezenas, era uma gravação do Edson realizada exatamente no dia 10 de setembro de 1997!
MAIS CONFIRMAÇÕES...
A pedido da Sonia, fiz no Domingo (12/09/99) um experimento com meu gravador, no qual insistentemente perguntei ao Edson se a mensagem deixada no celular era dele.
Enviei esse experimento e mais a fita com a voz do Edson vivo, e aguardei.
A Sonia ouviu e transcreveu as dezenas de contatos encontrados no experimento, incluindo a confirmação, como por exemplo:
Quando perguntei, "foi você Edson?", logo uma voz masculina respondeu:
"Claro que foi", e uma voz feminina complementou: "Ele está aqui".
Mas algumas respostas foram mais definitivas.
Numa, a Sonia informou ter ouvido: "Mamãe cuida da minha filha"; ocorre que ninguém sabia (nem a Sonia) que o Edson tinha uma filhinha fora do casamento;
Também, surgiu a palavra "Aniversário" – isso me chocou, pois um tinha feito aniversário um dia antes, e nos tempos de casada, e mesmo depois, jamais o Edson se esqueceu de meu aniversário.
E MAIS...
Tendo a fita em mãos, a Sonia digitalizou a gravação e pode "limpar" aquele ruído que se seguia à mensagem. E ali dizia: "AVISEI".
Penso que conforme era sua vontade, voltou a fazer experimentos, só que de Lá para Cá, e talvez esse tenha sido um dos presentes de aniversário mais emocionante que eu poderia ter recebido, principalmente pela oportunidade de oferecer dados que cientistas viriam a processar... e constituir o primeiro caso documentado de identificação de um falecido.
O AUDIO
Eis a mensagem registrada na caixa postal do celular, que diz, com voz rouca (própria de quem esteve com traqueostomia até poucos dias), e sugere esforço para ter falado. A voz diz:
-"EU TE AMO.... AVISEI".
Mais informaço e e caso voce tenha coragem de escutar a voce do ex marido de Zilda no telefone acesse : http://www.anttci.hpg.ig.com.br/casozilda.htm
0 comentários:
Postar um comentário